ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:1029-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">1029-1</td><td><b>O insólito na arte sequencial (histórias em quadrinhos) ambientada no sertão</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Roberto Henrique Seidel </u> (UEFS - Universidade Estadual de Feira de Santana) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>O assim chamado  sertão brasileiro, desde a sua emergência enquanto imagem/conceito descritivo de uma região/geografia/local na obra  Os sertões , de Euclides da Cunha, tem gerado vasta produção artístico-cultural. Mitos, lendas, contos populares; histórias de cangaceiros e de assassinos sanguinários; histórias de assombrações, de horrores e de misticismos de toda ordem povoam o imaginário do ser  sertanejo e proporcionam subsídios para a criação e recriação de obras simbólicas. A hipótese de trabalho que orienta o presente trabalho é que, o próprio sertão sendo plural  considerado, portanto, de uma forma não-essencialista  , pode ser encarado na atualidade como espaço de disputa sócio-simbólico, ensejado por um imaginário social resultado de processos híbridos e transculturadores de várias matrizes culturais (tais como o armorial-medieval, o indígena, o afro-americano), bem como eminentemente caracterizado por temporalidades sobrepostas e imbricadas de forma complexa. Tais temporalidades sobrepostas geram conflitos entre o velho e o novo; o antigo e o moderno; práticas sociais obscurantistas e aquelas ditas iluministas; conflitos estes de ordem simbólica, que se plasmam nas narrativas (visto que o conflito modernizador é um conflito de linguagem), sendo ainda uma das marcas do insólito encontrado nas narrativas fantásticas tradicionais, elas mesmas parte de uma tradição literariamente marginal. O próprio  real então se dará neste  nó  do tipo borromeano lacaniano, em que o imaginário, o simbólico e o real se encontram  , aparecendo nas representações ficcionais com a característica da duplicidade e da ambiguidade, ao tempo em que se problematiza a emergência do sintomático (o quarto termo no nó) em termos sócio-simbólicos. Do ponto de vista esboçado, ancora-se no lastro teórico dos estudos culturais, da psicanálise e da teoria literária  especialemente de interesse são a narratologia e a teoria dos gêneros  , rumo ao exercício da crítica cultural. O projeto dedica-se ao estudo de obras em que o elemento do insólito surja como relevante para o contexto, na literatura, na arte sequencial e no cinema. A presente comunicação, por seu turno, dedica-se à análise dos aspectos do insólito na arte sequencial  em histórias em quadrinhos ambientadas no sertão. Tem-se por base publicações dos anos 80 do século passado, década que foi especialmente produtiva no cenário dos quadrinhos nacionais. Os resultados aqui apresentados dizem respeito tanto à forma como o insólito é trabalhado tecnicamente nestas histórias quanto ao tipo de imaginário social mobilizado; elucida-se ainda outros aspectos mais propriamente da sociologia da recepção, tais como, público leitor/consumidor, formas de distribuição, etc. A presente pesquisa está atrelada à linha  Poéticas da modernidade do PPG em Literatura e Diversidade Cultural da UEFS e à linha  Margens da literatura , do PPG em Crítica Cultural da UNEB II.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>