ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:1030-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">1030-1</td><td><b>A identificação do cronista Carlos Drummond de Andrade com a figura de "intelectual contemporâneo"</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Giovana Chiquim </u> (UEL - Universidade Estadual de Londrina) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Carlos Drummond de Andrade atuou na imprensa e enxertou literatura na pele do jornal. O escritor-jornalista relatou temas do cotidiano de maneira diversa daquela praticada pelo jornalista de ofício, principalmente em razão da linguagem literária e da subjetividade empregada por ele. Ler a obra jornalística do autor é perceber melhor a face, os valores e os problemas do Brasil nas últimas décadas do século passado; e, sobretudo, conhecer a boa literatura que é produzida dentro do jornalismo. O vínculo com a arte literária oferece aos escritores-jornalistas a liberdade de exprimir seus sentimentos. Como disse Edgar Morin (apud GALENO, 2002, p. 102), a literatura nos confere  antenas para o mundo e vestimentas para a vida . Conforme o pensamento do estudioso, podemos entender que a  literatura-jornalística nos oferece  modelos que irão contribuir para a formação do leitor, já que discute os problemas da sociedade e propicia a reflexão  o mesmo não acontece no trabalho da imprensa convencional, restrita à objetividade e a imparcialidade. Daí a identificação do cronista como o  intelectual contemporâneo , figura inconformada e exilada, capaz de formar leitores críticos e reflexivos, de acordo com o pensamento do estudioso Edward Said. </font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>