ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:1031-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">1031-1</td><td><b>Tramas de Noll: o hipertexto nolliano que se trama hipotexto</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Fabiula Neubern </u> (UNESP - Fclar - UNESP) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>O presente trabalho se propõe a discutir aspectos da intertextualidade tendo como objeto de análise dois microcontos produzidos por João Gilberto Noll para publicação no jornal <i>Folha de S. Paulo</i> e, posteriormente, contidos em <i>Mínimos, múltiplos, comuns</i>. Os microcontos em questão, intitulados <i>Zé na Margem</i> e <i>Afã</i>, seriam então considerados hipertextos na medida em que trazem em seu conteúdo resíduos do (hipo)texto clariceano. Genette, em <i>Palimpsestos</i>, fala-nos de uma outra ordem da hipertextualidade  em que B não fale de A, no entanto não poderia existir daquela forma sem A, do qual ele resulta... . Assim, podemos pensar que o resíduo encontrado nos microcontos nollianos seria a configuração de um hipertexto, que manifestadamente ou não cita seu hipotexto. A problematização de nosso estudo dá-se no momento em que o hipertexto de Noll configura-se, também e ao mesmo tempo, como um hipotexto. Marchezan (2006) afirma, em relação ao leitor que  trata-se de um leitor voltado para o texto literário, que volta a sua intencionalidade para a realização da arte literária, prática contemplada, inclusive, dentro das ousadias das configurações do texto literário contemporâneo, pelo hipotexto. Assim, parece-nos que o leitor do hipotexto é a chave interpretativa que descortina o hipertexto enquanto entende e valida o texto-matriz. Em nosso caso, um tipo de texto que ao mesmo tempo remete a e funda possibilidades de referência. Referências GENETTE, G. <i>Palimpsestos: a literatura de segunda mão</i>. Extratos traduzidos do francês por Luciene Guimarães e Maria Antônia Ramos Coutinho. Belo Horizonte: Faculdade de Letras da UFMG, 2006. Disponível em: http://www.letras.ufmg.br/vivavoz/data1/arquivos/palimpsestosmono-site.pdf MARCHEZAN, L.G. O hipotexto de Noll. In: <i>Revista Brasileira de Literatura Comparada</i>. Rio de Janeiro: Abralic, n.9, p. 229-42, 2006. NOLL, J.G. <i>Mínimos, múltiplos, comuns</i>. São Paulo: W11 Editores, 2003. </font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>