ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:1066-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">1066-1</td><td><b>As representações do feminino na poesia de Adélia Prado</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Michelle Vasconcelos Oliveira do Nascimento </u> (UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do NorteFURG - Universidade Federal do Rio Grande) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Nas últimas décadas do século XX a poesia feminina tem emergido no Brasil. O número de mulheres que passou a produzir cresceu e a poesia adquiriu um novo caráter, abandonando velhos temas, desvinculando-se das  novidades apresentadas pelos antigos centros culturais e da produção masculina. A poesia feminina contemporânea precisou-se, dentre outras questões, do próprio feminino, dos papéis sociais, culturais e históricos da mulher e das questões inerentes a sua sexualidade. Dentre as poetisas brasileiras contemporâneas que exploram tais questões, encontramos o nome de Adélia Prado como um dos principais expoentes, em cuja poesia o feminino aparece sob múltiplas faces que o representam na sociedade. Ao realizarmos uma análise dos símbolos e das representações femininas em sua poesia, o que encontramos são imagens que nos remetem a dois mitos da mulher na cultura judaico-cristã, o de Lilith e o de Eva. Esta comunicação tem a proposta de discutir como essas imagens míticas concernentes à mulher aparecem na poesia de Adélia Prado, e apresentam o transgressor, a Lilithiana, e a resignação, a Eva, arquétipos da desobediência e obediência, os quais representam o paradoxo da condição feminina na sociedade contemporânea e expressam os dilemas porque passam as mulheres, que tentam manifestar-se enquanto sujeitos ativos e sexualizados, dotados de voz e corpo, e não como apêndice social do homem, como são tratadas há mais de dois mil anos na nossa cultura. </font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>