ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:1087-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">1087-1</td><td><b>Tormenta e Resignação: Traços do Bildungsroman em contos de Luiz Vilela</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td>Rodrigo Andrade Pereira (UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) ; <u>Rodrigo Andrade Pereira </u> (UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do SulUFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do SulUFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do SulUFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>O presente trabalho tem como corpus contos dos três primeiros livros de Luiz Vilela: Tremor de Terra, de 1967, No Bar, de 1968, e Tarde da Noite, de 1970. O que se pretende verificar é a configuração de um  romance de formação , o Bildungsroman, observável em uma seleção de contos, quando tais contos são colocados em ordem cronológica da idade do herói da narrativa. Verificamos, nestes contos, conflitos internos das personagens que as levam à próxima etapa da sua vida. Abordamos alguns aspectos do romance de formação, desde os seus primórdios, com o Meister, de Goethe. Passamos por algumas análises sobre o romance de formação e a problematização do interior da personagem formuladas por Bakhtin; e verificamos os comentários sobre o romance O Tambor, de Günter Grass, que é considerado pela crítica como uma espécie de romance de formação às avessas. A partir desse referencial, mostramos de que modo pode haver relação entre o gênero conto e o gênero romance, a partir de abordagens intertextuais, bem como as relações intersemióticas entre os textos analisados. O  romance de formação deve, sinteticamente, ser definido como um romance que abarca a trajetória da personagem desde os primeiros anos, passa pelos momentos em que se revela e aperfeiçoa, e o acompanha ao grau máximo de perfectibilidade, quando se integra, acomodado, à sociedade. Para demonstrar nossa proposição, analisamos contos de Luiz Vilela, que comportam saberes e ultrapassam a centralidade do conto, traçando a trajetória da personagem, nas etapas da infância, da sexualidade, da adolescência, do amor jovem, da revolta e  na idade adulta  da conformação.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>