ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:1088-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">1088-1</td><td><b>CAROLINA DE JESUS E VIRGINIA WOOLF: EM BUSCA DE UM OUTRO TETO PARA TODOS NÓS</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Jailma dos Santos Pedreira Moreira </u> (UNEB - Universidade do Estado da Bahia) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Trata-se de uma análise comparativa entre as seguintes produções literárias: Um teto todo seu, de Virgínia Woolf e Quarto de despejo, de Carolina de Jesus. Com isso buscamos não só enfatizar as diferenças contextuais das duas escritoras, suas marcas textuais, bem como as trocas entre ambas, a transnacionalização discursiva, um processo antropofágico de soma constituindo em uma busca por uma literatura mais potente e plural; por um feminismo múltiplo, que inclua outras lutas textuais, inclusive as marcadas por raça, classe, saberes ex-cêntricos e outras interseccionalidades de gênero; enfim, uma busca por outra cultura-vida, que rechace o modelo patriarcal, o qual pré-fixou sentidos para homens e mulheres, ampliando os direitos para todos os sujeitos, incluindo, evidente, os femininos em seus diversos lugares. Direitos, inclusive, de escrever e de reescrever a si e ao mundo. De ser escritora. Nessa linha, as demandas para isso também serão apontadas, focando a pontualidade desta questão hoje, frente a um contexto de institucionalização de novas políticas públicas culturais. Para tanto, utilizaremos como base para este cotejo conceitos operatórios dos estudos de gênero e da crítica feminista, reforçando o aspecto da construção/ficcionalização, que perpassa o mundo, os sujeitos que o fazem, suas estratégias contra opressões, de luta, como o feminismo e a literatura feminista. Dessa forma, como constructos, que têm como pilar uma ordem discursiva falogocêntrica, mesmo quando se investe contra ela, é preciso uma constante revisão crítica. Assim, com esta comunicação, esperamos estabelecer diálogos mais horizontais entre o que se convencionou chamar de literatura colonizada e colonizadora ou letrada e iletrada, ou entre os textos considerados mais teóricos e os vistos somente como práticos. Isso mesmo em um espaço já tracejado por essa dicotomia e por isso já deslocado. Por conseguinte, esse movimento aponta para uma maior escuta dos textos colocados em segundo lugar, seja por uma linha patriarcal ou mesmo feminista, assim como para outros modos de olhar, comparar, intervir, buscando acolher vozes feministas em diferentes zonas periféricas do mundo, buscando um outro teto, mais plural, amplo, potente e digno para todos nós. Este é um dos saldos positivos que aprendemos ao revisitar, pôr em relação, práticas escriturais feministas, no contexto em que vivemos e com a herança que temos.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>