ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:1104-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">1104-1</td><td><b>Práticas leitoras multimidiais e formação de leitores: a leitura como ato criativo, participativo e dialógico</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Gabriela Fernanda Cé Luft </u> (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SulIFRS - Instituto Federal do Rio Grande do Sul) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Resultados divulgados por diferentes instrumentos de avaliação têm atestado o despreparo dos estudantes brasileiros quanto às capacidades leitoras. Entre setembro de 2007 e maio de 2008, por iniciativa do Instituto Pró-Livro, realizou-se a pesquisa "Retratos da Leitura no Brasil", cujo objetivo era diagnosticar e medir o comportamento leitor da população, por meio da aplicação de 5000 questionários a sujeitos acima de cinco anos de idade, em 311 cidades de todos os Estados do Brasil. Os resultados da pesquisa revelam que a escola ainda não age eficientemente com relação à formação de leitores. Contudo, em um período em que a comunicação e a informação digital são fatores fundamentais nas novas formas de relacionamento humano, em um momento em que a tecnologia da tela fortemente se introduz nos procedimentos sociais, a leitura deve ser observada em conceitos e contextos mais amplos. Impõe-se, pois, a constituição de mediadores entre o texto e o leitor, seja no contexto da escola, seja no contexto da família ou, mesmo, do exercício profissional. Há a necessidade de se repensar a forma de envolver todas as camadas da população - sejam crianças, jovens, adultos, idosos ou neoleitores - no universo das leituras, a fim de aproximá-los dos inúmeros textos que compõem a vida e que formam o mundo. É imprescindível ouvir, observar, refletir, para que sejam reelaboradas condições propícias à formação de leitores críticos, com competências para interagirem com múltiplas linguagens, nos mais diversos suportes, sejam eles fundados na tradição, sejam introduzidos pelas novidades da tecnologia. É nesse sentido que propomos, neste trabalho, a partir das atividades desenvolvidas há mais de quinze anos no Centro de Referência de Literatura e Multimeios ("Mundo da Leitura") da Universidade de Passo Fundo (RS) e das ações adotadas no curso de extensão "Mediadores de Leitura na Bibliodiversidade", oferecido pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em parceria com a Universidade Aberta do Brasil (UAB), alternativas para a formação de leitores e metodologias para a abordagem de textos literários e não-literários. Para tanto, sugerimos a aplicação do que denominamos práticas leitoras multimidiais, as quais priorizam a interdisciplinaridade e a intertextualidade, aliadas às novas tecnologias de suporte textual, para reconstituir a leitura como um ato criativo, participativo e, essencialmente, dialógico, em que a figura do mediador como fomentador do diálogo entre o autor e o leitor através dos textos é fundamental.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>