ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:1114-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">1114-1</td><td><b>Romance-ensaio: Três casos </b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Antonio Marcos Pereira </u> (UFBA - Universidade Federal da Bahia) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2> Se a trajetória do gênero romance apresenta desafios de toda ordem para a teorização, a coisa não é muito diferente com o gênero ensaio: ambos são marcados desde o nascedouro por complicações que, se por um lado extenuam a tarefa taxonômica, por outro terminam por verificar a potência de cada gênero, que em suas transformações se atualiza e revigora. Nessa comunicação proponho comparar e contrastar três casos de um suposto gênero híbrido, o romance-ensaio, uma categoria forjada oportunisticamente para dar conta de trabalhos que ostentam, ao invés de escamotear, seu caráter bifronte. Assim, ao comparar Anéis de Saturno (1992), de W.G. Sebald, Diário de um ano ruim (2008), de J.M. Coetzee e From old notebooks (2010), de Evan Lavender-Smith, busco enfatizar uma certa deriva que incorpora, em uma série de escolhas formais e, digamos, retóricas, de maneira cada vez mais patente e performática, um jogo com a dimensão autobiográfica da autoria e uma exibição cada vez mais saliente do funcionamento do autor em seu processo de fatura dos textos. Ao comparar os trabalhos, busco extrapolar a operação com o material ficcional e avançar dialogando com a rede de recepção de cada um, considerando que aí, nesses espaços que correm em paralelo à produção do texto ficcional como constituintes necessários do lugar de Autor, encontraremos também recursos para explorar algo a respeito das possibilidades de interpelar e de acolher as novas formas do gênero romance.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>