ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:1118-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">1118-1</td><td><b>A LITERATURA NA ERA DIGITAL</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Antônio Carlos Braga Silva </u> (FAAM - Faculdade da Amazônia) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>A literatura, qualquer que seja o espaço em que ocorra, viabiliza-se através de um sistema semiótico (ou intersemiótico) perpassando por diversos níveis sígnicos (quer sejam eles visuais, sonoros, verbais etc.). O advento da informática e a utilização do espaço virtual nos propiciaram novas (senão irrestritas) possibilidades quanto à capacidade e disponiblidade de circulação de todas as modalidades textuais, desde as mais convencionais até os textos mais sofisticados e artisticamente elaborados. Paralelamente, a chamada escrita eletrônica fez emergir inusitadas formas de conceber, produzir, veicular, validar, processar, receber e ler o texto literário, dando ao receptor concretas possibilidades de interagir com o texto, não raro, em um processo mesmo de criação ou até de co-autoria. O leitor, nesse novo campo de ação e circulação, através de um simples clic, com o uso do mouse, estabelece variadas e múltiplas associações e interações, propiciando, criando, modificando imagens, palavras e sons. Como resultado desse advento na literatura, defrontamo-nos com um amplo leque de modalidades textuais que, lançando mão de recursos e técnicas próprias, incitam não só o receptor, mas também, ao artista da contemporaneidade, que leve em consideração as possibilidades do que podemos chamar de  imaterilização dos conteúdos . Vivenciamos, de modo agora irreversível - e reconhecemos a dimensão do problema, já que não há opções para um possível retrocesso -, um momento ímpar da história da arte e da criação. As novas mídias, num incontestável apelo à modernização e à criatividade, mudaram a nossa forma de ser e estar no mundo e nos impelem ininterruptamente a rever e a reconsiderar os modus operandi quanto ao nosso relacionamento com os símbolos, com os signos, em suma, com o sistema de comunicação mediatizado pelas diversas linguagens comunicacionais e artísticas. Em pauta, nesse nosso trabalho, a linguagem literária. Segundo Posner (1997), a sociedade é usuária de signos e a cultura existe como um sistema de signos reconhecíveis pelos membros que a integram. Para Pierre Lévy (1997) Assim, mais que um instrumento para agilizar a produção de textos clássicos, as novas tecnologias, como por exemplo o hipertexto e outros suportes informatizados, são um  novo universo de criação e de leitura dos signos . Partimos do pressuposto de que os textos eletrônicos apresentam natureza distinta dos textos impressos, e se não estamos diante de um novo gênero da literatura. Partiremos desses pontos para analisarmos o que já foi produzido na literatura brasileira no espaço virtual e qual a relação do leitor com essa modalidade. Palavras-Chave: Literatura. Era digital. Hipertexto. </font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>