ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:1125-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">1125-1</td><td><b>Dalcídio Jurandir jornalista e romancista: um intérprete dos pobres na periferia do favor.</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Marlí Tereza Furtado </u> (UFPA - Universidade Federal do Pará) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>O escritor paraense Dalcídio Jurandir (1909/1979) produziu vasta obra romanesca. Além do romance proletário, que escreveu sob encomenda do Partido Comunista Brasileiro (<i>Linha do Parque</i>, 1959), ao qual era filiado, distendeu o ciclo <i>Extremo Norte</i> em dez romances, publicados entre 1941 e 1978. Nesse ciclo, pretendeu revelar o que chamava de uma Amazônia de forte e heroica humanidade, a Amazônia de uma aristocracia de pé no chão. Assim, nessas narrativas, vários grupos de personagens muito pobres transitam por um espaço derruído e à merce do favor. Nosso trabalho visa a discutir o empenho do autor em desvelar as relações paternalistas do contexto das obras <i>Marajó</i> (1947), <i>Belém do Grão-Pará</i> (1960) e <i>Primeira Manhã</i> (1968), demonstrando, na linha de literatura e sociedade, conforme Antonio Candido, como essas relações se transformam em elementos da economia desses romances. Seguiremos algumas personagens das obras referidas, mas principalmente a personagem central, Alfredo, que se caracteriza como um heroi melancólico amazônico. Por outro lado, discutiremos o comprometimento do jornalista Dalcídio Jurandir em textos que escreveu para periódicos do Rio de Janeiro, entre as décadas de quarenta e de cinquenta , em que debatia aspectos da criação literária ficcional. Trabalharemos artigos de <i>Diretrizes</i> e da <i>Imprensa Popular</i>, alguns deles ligados ao realismo socialista, defendido pelo Partido na época, demonstrando a correlação entre a discussão jornalística de Dalcídio Jurandir e sua produção romanesca. </font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>