ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:1126-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">1126-1</td><td><b>Fotobiografemas de Glauber</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Ana Lígia Leite E Aguiar </u> (UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Este trabalho propõe o estudo do material fotográfico que se tem sobre o cineasta Glauber Rocha, utilizando imagens como representações culturais que possibilitem outras leituras da história do país. Surpreendentemente, seu arquivo fotográfico não conta com um estudo que promova um estudo crítico sobre este acervo, permanecendo, até o presente momento, uma enorme lacuna no que se refere ao campo de análise dessas imagens, especialmente pelo fato de Glauber ter sido um produtor audiovisual e por ter estendido sua estética-pensamento do cinema até a sua grafia, como forma de criar imagens também para a língua; proposta estética que passou, igualmente, pela sua conduta, pelas suas relações de amizade, por seu pensamento político, de forma a unir, na performance diária a qual o cineasta se entregou, seu modus vivendi ao seu modo de lidar com a arte visual e com a força das imagens o tempo todo. Procurando-se trabalhar com excertos de situações que remontam ao pensamento glauberiano, é que se propõe a reconstituição de ambientes políticos e cinematográficos, sua inserção no pensamento cultural da época e sua linhagem por meio de um estudo fotográfico que responderia, como escreve Eneida Maria de Souza, a uma  imagem fragmentária do sujeito , ampliando as categorias de texto para que o próprio Glauber possa ser lido considerando  a contaminação dos discursos entre si [...] incluindo-se aí a teoria da literatura, a história, a semiologia, a antropologia [...] , a fotografia. Esta proposta de leitura deseja recompor o quebra-cabeça da memória, pautado no detalhe que o elemento fotográfico apontará para que se lhe acompanhe um texto apresentando as fraturas da paisagem que uma fotografia pode conter. O acervo do Tempo Glauber conta com uma série de negativos e imagens já digitalizados, havendo, ainda, uma pequena parte em fase final de tratamento para preservação do negativo. A partir desse acervo, procurar-se-á estabelecer um diálogo com alguns referenciais teóricos sobre o campo da fotografia/ cultura da mídia/ crítica cultural e biográfica, como Arlindo Machado (A ilusão especular); Walter Benjamin ( A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica ,  Pequena História da Fotografia ); Roland Barthes (A câmara clara); Didi-Huberman (Ante o tempo; Imagens a despeito de tudo; Quando as imagens tomam posição); Mauricio Lissovsky (A Máquina de Esperar; "A fotografia como documento histórico"), dentre outros trabalhos. </font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>