ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:1136-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">1136-1</td><td><b>Identidade, diferença e um final feliz gay na literatura infanto-juvenil: as estratégias discursivas em  É proibido miar de Pedro Bandeira e  Gus & Waldo: o livro do amor de Massimo Fenati.</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Luciano Ferreira da Silva </u> (UFPA - Universidade Federal do Pará) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>A presente comunicação objetiva mostrar as estratégias discursivas nestas duas obras consideradas pela crítica como infanto-juvenis, no sentido de representarem a problemática identitária na primeira obra e um caso de amor gay entre dois personagens masculinos, Gus e Waldo, na segunda obra. Em  É proibido miar o discurso onisciente do narrador em terceira pessoa expõe a questão da identidade e da diferença por intermédio da proibição do miar, pois o personagem central chamado Bingo (um cachorro) não sabia latir, só miar. Tal fato causou estranheza na família do cachorro e nos seus donos humanos que chamaram a carrocinha porque não admitiam ter em casa um cachorro que mia. Discriminação e rejeição nas duas direções: animal e humano. Um gato do telhado observava tudo. Há antagonistas e adjuvantes na aventura do cachorro Bingo. Já na obra  Gus & Waldo , o narrador onisciente em terceira pessoa apresenta os dois personagens pingüins juntos, mas num primeiro momento eles estão solitários, mas se encontram por acaso num shopping e se apaixonam a primeira vista. Interessante na obra que estão bem alinhados o discurso do narrador com as imagens, ocorrendo então uma coerência entre discurso e imagem, uma coerência intersemiótica como acontece também em  É proibido miar . Só acontecem as falas dos personagens dialogando no final da narrativa e logo depois se tem a participação especial de um camaleão, um médico especialista em terapia de casais. Os antagonistas são as diferenças entre ambos que surgem no decorrer da relação, como surgem em qualquer relação. As duas obras usam estratégias discursivas diferentes para trabalhar a questão da identidade, da diferença e do amor gay, do amor homoerótico, contudo, utilizam a representação metafórica dos animais, típica das narrativas para crianças e jovens, para trabalhar tais questões, fugindo, desta forma, do cânone dos estudos da literatura e do homoerotismo.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>