ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:1139-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">1139-1</td><td><b>Francisco Alvim e o corpo fora, o ato de deixar falar</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Laíse Ribas Bastos </u> (UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>A proposta deste trabalho é investigar o procedimento poético de Francisco Alvim, com um olhar mais atento para o livro <i>O corpo fora</i>, de 1988. O objetivo é entender a ideia, a concepção de poesia evidenciada nos poemas. Um primeiro olhar sobre o texto de Alvim parece apontar uma necessidade de o sujeito retirar-se e deixar falar o texto, como em um ato de <i>ab-negação</i>, para pensar com Derrida, isto é, uma linguagem que denuncia ao mesmo tempo em que renuncia, impondo uma ordem de ir aonde não se pode ir, de apresentar, portanto, uma outra faceta poética. Esse lugar é onde o sujeito se disfarça, se retira, torna-se outro. Um corpo ausente, em fuga  o sujeito  e um espaçamento  o poema  , que podem ser constituídos e construídos nas reticências sugeridas ao fim do poema, nos parênteses, nos silêncios e nos intervalos da fala deixados no ato poético. A análise dos poemas de Alvim evidencia, ainda, uma ideia de poesia atenta para as necessidades do leitor e para o efeito de leitura, como uma maneira de aproximar-se e talvez dar conta das condições e das relações entre tempo, sociedade e leitor. Um fato que denota um processo crítico sutil realizado no próprio procedimento poético.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>