ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:1143-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">1143-1</td><td><b>AS MÚLTIPLAS RECEPÇÕES CRÍTICAS À OBRA DE MANOEL DE BARROS</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Kelcilene Grácia-rodrigues </u> (UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Desde que teve sua obra resenhada por Antonio Houaiss e por Millôr Fernandes, cresceu de modo exponencial a recepção crítica à poesia de Manoel de Barros. Além da divisão quanto à motivação, seja jornalística seja acadêmica, tal crítica passou por fases, seja considerando a predominância de diferentes fundamentações teóricas, seja quando se considera a predominância de foco de análise. Se em Houaiss e Millôr o entusiasmo que lançou luzes sobre a obra do poeta, atraindo a atenção da crítica, da academia e até mesmo das editoras, o teor do comentário tinha por predominância certo caráter impressionista, a obra do poeta foi, posteriormente, lida com ênfase ora no universo pantaneiro, ora pela invenção linguística, ora pelo comparativismo, ora pela semiótica, ora intersemiótica, ora biográfica, ora pela subversão do gênero lírico, ora dividindo a obra do poeta em dois momentos: um primeiro, modernista, e um segundo, de cunho pós-modernista. A proposta deste estudo é expor as linhas predominantes da fortuna crítica de Manoel de Barros, delineando a seqüência diacrônica de tais linhas. O que nos parece é que colocar em uma linha do tempo o modo pelo qual a crítica recebeu Barros evidencia a trajetória teórica dos estudos literários ao longo do século XX, em sua caminhada da modernidade para a contemporaneidade. Desse modo, temos estudos que demonstram o modo pelo qual a poesia de Barros é diversa, múltipla e plural, estudos esses que, tomados em seu conjunto, se mostram também plurais, múltiplos e diversos.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>