ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:1152-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">1152-1</td><td><b>ENTRE IDAS E VOLTAS A CONSTANTE TRAVESSIA: A MARCA DO COTIDIANO QUE DESCORTINA A MODERNIDADE MADURA DE BANDEIRA.</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Maria do Carmo Belizário </u> (FAO - FACULDADE DE ORLÂNDIA) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2> Entre o som e o sentido a humanidade assiste o grande avanço da sismologia cultural. A busca em registrar as mudanças e deslocamentos que ocorrem na história da arte, da literatura e do pensamento afirma que um novo mundo se descortina: a transição entre o Simbolismo e a Modernidade. O passado sustentado pela retórica tradicional cede aos apelos do século XX, propondo uma nova arte, um novo olhar marcado pela criação de um pensamento crítico. A modernidade, na acepção usual da palavra, provoca impacto em meio à cultura. Neste contexto, a cada geração há uma revolução norteada pelo avanço dos anos, desvelando as crises que assolam os meios artísticos revelando a ambiguidade que o homem experimenta. A arte é uma arte da metamorfose onde o homem experiencia infindas viagens. A sensação de vazio leva o artista à busca de algo para preencher suas inquietudes. Assim, uma gama de artistas apropria-se da desmontagem do convencional, engajando-se em uma incessante viagem para apresentar ao mundo o inusitado: a arte moderna fundamentada no postulado de que o registro da consciência ou experiência desvela os estados de espírito da humanidade por meio da poesia. Neste espírito inovador o poeta sonda as especificidades do lirismo como a sonoridade, a musicalidade e o ritmo por meio das palavras pontuando que a poética do século XX é herdeira destes movimentos que permeiam o cotidiano. Nesta alquimia, lutando com a morte e o vazio, Bandeira teve participação decisiva na consolidação da poesia modernista. O poeta ao se entregar à tessitura da palavra, recompõe com o mais puro lirismo o mosaico das escavações interiores, pois ao vasculhar o passado, Bandeira resgata suas reminiscências afirmando que o seu primeiro contato com a poesia sob forma de versos teria sido nos contos de fadas, em histórias da Carochinha, cuja sonoridade  Xô, passarinho!, perpassa o tempo descortinando a essência de toda uma trajetória transmutada em um tecer poético que se faz atemporal.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>