ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:1162-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">1162-1</td><td><b>Espiritualidade e identidade afro-descendente em Brown Girl in the Ring, de Nalo Hopkinson, e Ponciá Vicêncio, de Conceição Evaristo.</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Fernanda Carvalho </u> (UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Este trabalho propõe uma leitura comparativa entre os romances <i>Brown Girl in the Ring<i>, de Nalo Hopkinson, e <i>Ponciá Vicêncio<i>, de Conceição Evaristo. Embora apresentando perspectivas e contextos histórico-culturais diferentes (no romance de Hopkinson, as personagens afro-descendentes são imigrantes jamaicanas em um Canadá decadente no futuro, enquanto no de Evaristo são afro-brasileiras no período pós-abolição), ambas as obras usam elementos culturais africanos na construção de uma identidade para suas personagens. Esses elementos estão relacionados à espiritualidade das religiões de origem africana, que apesar de receber nomes diferentes e ter configurações específicas em cada país da América Latina, representam uma mesma conexão com os antepassados vindos da África. Essa espiritualidade é o que ajuda as personagens, mas especificamente as protagonistas, a encontrar sua identidade e a assumir um papel dentro de uma sociedade opressora. No início, a espiritualidade africana é vista como marca da diferença, motivo de confusão identitária e, por isso, indesejada. Ao longo do romance, porém, ela se mostra mais e mais como uma forma de conexão com os antepassados africanos que leva ao entendimento de uma história de vida comum e, consequentemente, à construção de uma identidade. Dessa forma, a espiritualidade africana permite a essas personagens não apenas uma sobrevivência individual, mas também a possibilidade de contribuir para a continuidade de uma cultura africana na comunidade diaspórica à qual pertencem.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>