ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:1165-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">1165-1</td><td><b>TAMBORES E ORIXÁS. A DIÁSPORA AFRICANA E A INFÂNCIA TORNADA POSSÍVEL: EL RE ES VERDE, DE INÉS MARÍA MARTIATU E DUBLÊ DE OGUM, DE CIDINHA DA SILVA.</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Susana Carneiro Fuentes </u> (UERJ - Universidade do Estado do Rio de JaneiroFAPERJ - Fundação Carlos Chagas Filho de Apoio à Pesquisa) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>A partir do conto "Dublê de Ogum", da autora afro-brasileira Cidinha da Silva, e do conto "El re es verde", da autora afro-cubana Inés María Martiatu, procurarei analisar a infância na diáspora africana em sua tensão entre culturas, em espaços que se negociam e onde é possível à criança o processo de tomada de consciência de sua origem, em seus interesses e íntimas aspirações. Em "Dublê de Ogum", veremos a construção de identidade de uma criança alimentada pelos heróis da TV, estes inseridos em uma cultura branca ocidental. E, no entanto, a sua não alienação à esta cultura na resposta surpreendente: seus heróis são desconstruídos e surgem em novo contexto, sob o contorno das religiões de matrizes africanas. Na narrativa, a criança, um menino, entra em negociação com a realidade através do jogo, to play, to enact, to perform, e através da escuta atenta de um outro que restitui ao menino o elo com a cultura de origem e os orixás. No conto "El re es verde", a protagonista é uma menina que experimenta em sua vida e educação o conflito entre a palheta musical da cultura europeia e as cores de suas raízes da cultura afro-cubana. Acompanharei como, uma vez seu desejo colocado em movimento, ela reinventa a escala ocidental em ritmos e timbres da cultura popular. Assim, em cada conto é possível perceber a força da invenção de si mesmo, a transformação do lugar do indivíduo no contexto social a partir da apropriação/recriação de imagens. E, na infância, o encontro com a dignidade a partir da compreensão de uma origem em comum. O resgate da memória a partir de uma escuta que é também escavação: uma arqueologia das imagens ainda latentes mas que permeiam o sujeito e o fazem coincidir com a prática cultural de uma identidade negra nas Américas em permanente diálogo com a contemporaneidade. </font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>