ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:1166-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">1166-1</td><td><b>MODOS DE SE AQUILOMBAR, MODOS DE SE ACOMUNAR: PRODUÇÕES LITERÁRIAS DE PERIFERIAS COMO RETORNO EM DIFERENÇA DA VIDA ESTÉTICO-POLÍTICA </b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Osmar Moreira dos Santos </u> (UNEB - Universidade do Estado da Bahia) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Uma das mais significativas descobertas no pensamento de Karl Marx foi a forma de esvaziamento do poder e a possibilidade de distribuição rizomática advinda, teórica e metodologicamente, com a Comuna de Paris, do mesmo modo que uma das mais importantes descobertas linguístico-literárias, no século XX, tenha sido o signo, sua abertura significante e a possibilidade permanente de esvaziamento do significado transcendental. Entretanto, nem marxistas, como stalinistas tardios, nem literatos como adoradores do etéreo, conseguiram fazer imbricar forma política na poética, e vice-versa, tão bem quanto aqueles sujeitos diaspóricos sem terra literária nem teto político, hoje envolvidos até os dentes com a institucionalização da malha da cultura no Brasil. Artistas, produtores, agitadores filiados aos mais diferentes segmentos (teatro, cinema, grafitti, griots, entre outros), tem feito da cultura afrodescendente não apenas uma geocrítica das noções de bem simbólico, formas de acesso e reparação da riqueza, mas, principalmente, um laboratório das novas formas de engajamento de sujeitos e processos de subjetivação. Esta comunicação tem por objetivo avaliar o sentido de poder na política e no signo literário, tomando como lugar teórico práticas culturais afrodescendentes aquilombadas, acomunadas, em movimento de transformação da periferia do Brasil numa usina literária, em diferença.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>