ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:1168-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">1168-1</td><td><b>Uma leitura do romance naturalista brasileiro: entre o Folhetim e a Ciência</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Cassio Dandoro Castilho Ferreira </u> (UFPR - Universidade Federal do Paraná) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Carece o Naturalismo de uma avaliação mais abrangente dentro de nossa literatura. Quase sempre o Naturalismo no Brasil é avaliado tendo em vista o conceito da importação de idéias, e fica assim perdido entre duas posições contrárias: ou é louvado pelo que tem de semelhante aos romances de Emile Zola e Eça de Queirós, ou combatido pelo que tem de diferente. Cabe perceber que no Brasil o Naturalismo teria que se modificar caso quisesse vingar em nossas letras. Por isso, foi em nosso país um misto das idéias que vinham de fora (França e Portugal), com tudo aquilo que havia sido praticado na escola anterior: o Romantismo. Neste sentido, esta comunicação visa analisar como se deu a presença de muitas das características típicas do romance romântico, e principalmente o de caráter folhetinesco, dentro dos romances naturalistas publicados no Brasil no século XIX. Será dada maior atenção ao romance O Mulato (1881), de Aluísio Azevedo, devido à importância do autor para o nosso Naturalismo e por ser esse o romance que inaugura esta escola em nossas letras. Porém, não serão deixadas de lado as produções de autores como Adolfo Caminha, Júlio Ribeiro e Pardal Mallet, pois pensando a tradição de nosso romance naturalista a partir de nomes menores e maiores, poderemos avaliar com mais clareza a importância desta escola na literatura brasileira. Escola que permanece como algo recorrente em nossas letras, chegando até a ficção dos anos 30 e os romances dos anos 70.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>