ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:1177-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">1177-1</td><td><b>SILVIANO SANTIAGO: Os caminhos da crítica e da ficção.</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>José Carlos da Costa </u> (UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2> Em sua ação de ficcionista, Silviano Santiago supera e reestrutura os termos da ficção contemporânea, rompendo as fronteiras de gênero, em particular do conto e do romance. Sua obra ficcional, já com certa extensão, chama a atenção para as soluções adotadas na narrativa, em obras cujo repertório de práticas criativas é marcado pelos preceitos estéticos da contemporaneidade. Das estratégias empregadas pelo narrador resulta o embaralhamento das fronteiras entre crítica, ficção, autobiografia. É nesse sentido que Histórias mal contadas (2005), encenando um balanço de vida, em histórias mantidas pela memória de uma ampla e complexa rede de leituras, remetem à formação intelectual e aos projetos de crítica e ficção de Santiago. Desse universo crítico-ficcional, que refaz constantemente os próprios limites, emerge a hipótese que fundamenta esta pesquisa: A ação do ficcionista Silviano Santiago encontra espaço na reflexão cuidadosa, posto que intermediada à ficção, sobre temas como política, filosofia, cultura e sobre o próprio estatuto ficcional, é frequentemente invadida por um narrador autobiográfico que se faz personagem, em múltiplas formas, para se manifestar criticamente sobre os assuntos da narrativa ou sobre a vida das personagens, inclusive sobre o próprio narrador. A questão da relação do eu ficcional com o sujeito autoral que já estava em pauta, de maneira alegórica, em seus romances põe em discussão a relação entre sujeito ficcional e sujeito autoral. Desse modo, conduz a narrativa a uma conjunção de elementos ficcionais e outros de natureza diversa e diversificada, operando uma ação renovadora e fundadora na literatura brasileira. Neste momento, o que se apresenta é um estudo que aborda, em particular as inter-relações entre a atividade teórico-crítica e a produção ficcional de Santiago, tomando-se como referência geral suas obras de ficção, e estabelecendo um foco no conto Helô Dolly, de Histórias mal contadas (2005); refletindo sobre a configuração do estatuto da ficção e os modos da representação, nesse conjunto, promovendo o debate sobre as relações entre significação e identidade, observando a repercussão de concepções como  entre-lugar ,  contaminação ,  práticas textuais híbridas ,  devoração crítica ,  autoficção , expressas em trabalhos críticos diversos de Silviano Santiago. </font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>