ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:1183-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">1183-1</td><td><b>Novas mídias folhetinescas  o folhetim televisivo do século XXI</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Marcela Silva do Nascimento </u> (UERJ - Universidade Estadual do Rio deJaneiro) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Quando em 1836, Sue publicou o primeiro folhetim, na França, a forma logo conquistou o público. Gênero novo, distinto do romance em volume, que se publicara até então, nascido das necessidades jornalísticas, o folhetim era um misto de romance e melodrama. Sua estrutura  que privilegiava o suspense (bem marcado pelo corte estratégico, no ápice da narrativa); as reminiscências e as retomados; o enredo pouco complexo e a linguagem coloquial  aproximou o público da narrativa em fatias e transformou o folhetim em um fenômeno de vendagem. Mas não era a estrutura folhetinesca novidade em seu tempo: o folhetim absorve gêneros. A novidade está, porém, na mídia utilizada  o folhetim passa, a partir do século XIX, a um veículo de grande circulação, os jornais. Desde seus primórdio foi o folhetim considerado gênero menor, mas sua importância vai além  tão além que chega ao século XXI e incorpora a si, mais uma vez, uma nova mídia: a televisão. Seriados, minisseriados, novelas: são todos frutos do folhetim; são todos frutos da ideia de um jornalista francês de aliar mídia e arte, literatura e jornal. A estrutura se mantém: o entretenimento em fatias, o corte no momento de maior tensão, a mistura de narrativa e dramaturgia, o melodrama e seus tradicionais  finais felizes , as reminiscências e retomadas  enfim, todas as características folhetinescas encontram-se nesta nova forma de entretenimento. A arte brasileira, como sempre, não andou na contra-mão do sucesso: tanto no século XIX  quando veio a lume nosso primeiro folhetim (<i>O filho do pescador</i>, de Teixeira e Sousa, de 1843) quanto agora, quando nossas telenovelas e minisséries conquistam o mundo seguindo a mesma estrutura que nosso primeiro romancista seguiu no século XIX. Esta comunicação visa analisar o primeiro romance-folhetim brasileiro a fim de levantar na obra as estratégias do autor que aproximam, e muito, sua obra daquilo que vemos hoje nas telas das televisões.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>