ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:1186-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">1186-1</td><td><b>Uma estratégia: Plínio Marcos marginal</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Lia Duarte Mota </u> (PUC-RIO - PUC-Rio) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Ao vestir-se com roupas rasgadas e chinelo em suas aparições públicas, Plínio Marcos pretendia chocar, subverter os lugares. Nascido em 1935, escreve sua primeira peça teatral Barrela aos 24 anos (1959). A única apresentação realizada em um período de 20 anos impressiona pela linguagem e assunto tratado, pela precisão do diálogo, pelo domínio da estrutura dramática. Os quarenta anos que se seguem são de produção ininterrupta, garantindo ao autor reconhecimento na dramaturgia brasileira e no contexto cultural de seu tempo. Amparado por tais alicerces, Plínio Marcos apresentava-se em entrevistas ou pelas ruas de São Paulo vestindo-se como marginal. O objetivo deste trabalho é pensar o que pretendia com a vestimenta e, sobretudo, com esta postura, discutir possíveis variáveis que tangem a questão do marginal, tais como uma postura ideológica, política, artística, como uma forma de choque e subversão  uma rebeldia  e como uma experiência estética. Encenar o marginal, não mais ou não apenas em suas peças teatrais, mas fora dos palcos, em seu próprio corpo e vida, seria, portanto, uma estratégia e não um ato gratuito e desinteressado.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>