ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:1189-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">1189-1</td><td><b>A METAFICÇÃO REVISITADA</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Zênia de Faria </u> (UFG - Universidade Federal de Goiás) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Desde a publicação de <i>Don Quixote</i>, e de maneira mais intensa a partir da segunda metade do século XX, surgiu, na literatura ocidental, um certo tipo de narrativa ficcional voltada sobre si mesma, questionando seu estatuto lingüístico e/ou narrativo bem como contendo comentários sobre seu processo de produção e de recepção. Tais ocorrências colocam em evidência o caráter de artefato da obra literária, fazendo com que a ilusão de realidade da obra ficcional seja rompida. Outra conseqüência disso é que, pelo emprego de tais procedimentos metaficcionais, o romance é invadido pela crítica e/ou pela teoria literária, tornando-se, assim, uma forma híbrida, em que ficção, crítica e teoria literária partilham o mesmo espaço literário. Um exame retrospectivo dos textos teóricos e/ou de análises críticas, publicadas sobretudo a partir dos anos 70, a respeito desse tipo de narrativa, permite-nos constatar que os diferentes autores que se ocuparam dessa questão e que escreveram os textos fundadores desse campo de estudos criaram e empregaram uma grande diversidade de termos para designar as narrativas que contêm tais procedimentos, tais como: metaficção, ficção narcisista, romance de introversão e outros. Partindo, pois dessa constatação e do exame de alguns desses termos, nós nos propomos a discutir, em nossa comunicação, em que medida, apesar de diferentes, os referidos termos remetem à mesma noção ou, em que medida, a diversidade de termos se justifica pelo fato de estes designarem procedimentos ou fenômenos literários de natureza diferente.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>