ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:1196-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">1196-1</td><td><b>Subjetividades líricas à margem do centro na poesia contemporânea brasileira e portuguesa</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Goiandira de Fátima Ortiz de Camargo </u> (UFG - Universidade Federal de Goiás) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Nesta comunicação, pretende-se discutir as representações da subjetividade na lírica brasileira e portuguesa contemporânea, tendo em vista a problematização, que daí se depreende, do conceito de eu-lírico dado pelos pressupostos da teoria e da crítica tradicionalmente consideradas. Observa-se na lírica brasileira e na sua contraparte portuguesa um sujeito lírico descentrado, que se descola do lugar a ele comumente consagrado e se desloca, se desterritorializa em subjetividades-outra, forçando, dessa forma, um repensar de sua natureza por parte da teoria da lírica. Aquele eu-lírico hegeliano, que ainda é reiterado em estudos como o de Staiger(1969), desde o século XIX  com Baudelaire, Rimbaud, Mallarmé ou Whitmann  não assegura o entendimento do sujeito lírico contemporâneo. Ausente ou fragmentado, disperso, descentrado e móvel, à esmo pelas paisagens que o poema cria, esse sujeito busca outros modos líricos na memória intertextual, na alteridade da voz de outras personalidades poéticas ou de animais e ainda situando espaços à margem e reconstituindo-se nas coisas e nos fragmentos narrativos inscritos nos versos. Tendo isso em vista, esta comunicação, a partir da leitura de poetas brasileiros como Paulo Henriques Britto, Antonio Cicero, Micheliny Verunsck, e portugueses como Ana Luisa Amaral, Manuel de Freitas, José Tolentino de Mendonça, entre outros, pretende discutir o descentramento desse sujeito lírico para além do que mobiliza a teoria e crítica canônicas, como Hegel (1993) e Staiger (1969). Em nossas reflexões dialogaremos com Hamburger (2008), Collot (2004), Berardinelli (2007).</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>