ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:1197-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">1197-1</td><td><b>O drama da retórica: poética do erotismo na Fedra de Sêneca</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Leyla Thays Brito da Silva </u> (UFPB - Universidade Federal da Paraíba) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Na tragédia <i>Fedra</i> do dramaturgo e filósofo latino Sêneca (séc. I d. C), o conflito trágico se dá pela tensão entre a paixão erótica de Fedra e a castidade de seu amado Hipólito, inteiramente devoto à deusa virgem Diana e avesso ao númen de Vênus. Alijando-se aparentemente das amarras da causalidade e da necessidade, isto é, das medidas da excelência poética conforme pressupõe Aristóteles na Poética, o conflito erótico-trágico da <i>Fedra</i> se processa pelo elevado investimento em cenas ultrapatéticas veiculadas por um discurso poético-retórico transbordante. Os estudos da tradição dramática ocidental, diante das tragédias de Sêneca, parecem se encaminhar para uma análise reducionista do espectro dramático senequiano, uma vez que tomam como instrumental analítico uma equação rígida dos postulados da <i>Poética</i> de Aristóteles com o universo ficcional daquele dramaturgo, cuja <i>poiesis</i>, ao invés de enquadrar-se na medida de contenção aristotélica, constitui-se pelo signo dos excessos retóricos, dramáticos e patéticos. No entanto, a tessitura dramática em Sêneca parece-nos estar enleada na elaboração retórica e nas imagens poéticas, que aparentam secundarizar o eixo dramático. Portanto, para além dos rótulos formulados por uma tradição crítica que se restringe a alardear os  defeitos do dramaturgo latino consideraremos os aspectos retóricos e poéticos da peça <i>Fedra</i> como elementos constituintes do seu entrecho dramático. </font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>