Oral (Tema Livre)
214-1 | Destroços e fragmentos: dilaceramento subjetivo em “Boi morto”, de Manuel Bandeira | Autores: | Wilson Jose Flores Jr (UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro) |
Resumo “Boi morto” é um dos poemas de Manuel Bandeira que costumam ser considerados como herméticos, por alguns leitores e críticos. Bastante diverso da fluidez e da expressão aparentemente cristalina de alguns dos poemas mais conhecidos do autor, em torno dos quais se consolidaram leituras baseadas em categorias como simplicidade e humildade, o poema de Opus 10 convida à exploração de outras dimensões da obra de Bandeira, em que a precisão que caracteriza sua linguagem poética combina-se com certo mergulho no “inefável” a partir de remissões, associações e sugestões musicais herdadas do Simbolismo e de uma percepção lírica constitutivamente dilemática e tensionada. |