Oral (Tema Livre)
710-1 | Adaptações de Dom Quixote: o que nos dizem os paratextos? | Autores: | Amaya Obata Mouriño de Almeida Prado (UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do SulUFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do SulUFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do SulUFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) |
Resumo O propósito desta comunicação é a reflexão a respeito dos paratextos editoriais que acompanham quatro adaptações de Dom Quixote de La Mancha (1605/1615), de Miguel de Cervantes Saavedra, para o público infanto-juvenil brasileiro e galego. As obras Sancho na insua Barataria (1977), tradução de Lois Lustres e Xerardo Roca; O pequeno Borges imaxina o Quixote (2005), de Carlos Cañeque e Ramón Moscardó; Dom Quixote (2005), adaptação de Rosana Rios e O Cavaleiro do Sonho (2005), de Ana Maria Machado constituem parte do corpus selecionado para uma pesquisa de doutorado que pretende identificar e analisar as produções dessas adaptações nos dois países. A análise dos paratextos se faz relevante, uma vez que contribui para identificar o direcionamento das obras, deixando transparecer o posicionamento de seus autores em relação ao trabalho de adaptação e ao público a que se dirigem. O conceitos de Gérard Genette expostos em Paratextos Editoriais (2009), serão utilizados como aporte teórico, porquanto orientam a compreensão das estratégias de ação sobre o público. |