Oral (Tema Livre)
327-1 | Cem Anos de Solidão e Viver para Contar, de Gabriel García Márquez: expressões de identidade sociocultural latino-americana. | Autores: | Marcelo Pessoa de Oliveira (UEMG - UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS) |
Resumo Nosso trabalho investiga categorias do pós-colonialismo nas obras Cem Anos de Solidão e Viver para Contar. Os pilares de nossa busca são as imagens ficcionais e as biográficas constituintes das obras em questão. Tais referências são enfocadas como expressões socioculturais do povo latino-americano.
O nosso interesse pela obra Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez, prende-se ao fato de que esta produção literária representa fortes elementos da atualidade contextual latino-americana.
Igualmente, percebemos que o autor, na manifestação literária de signos da latinidade, vale-se de elementos condizentes à aculturação, à qual o povo latino-americano se submeteu, como podemos entrever na sua obra biográfica Viver para Contar.
Em Viver para Contar, o relato de experiência revela que a singularidade latino-americana é focalizada na interface com o “outro” europeu ou norte-americano. Desses dois paradigmas emergem a figura alegórica do neo-colonizador, dando-se destaque às maneiras distintas pelas quais as singularidades se entreviam no mundo e a partir das quais passaram a interagir e a se metamorfosear reciprocamente.
Finalmente, vê-se que essas conexões, dentre outras coisas, traz à tona o perfil de latino-americanos que acreditamos ter e / ou ser.
|