XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC
Resumo:124-1


Oral (Tema Livre)
124-1GONÇALVES DIAS, JOSÉ DE ALENCAR E NÍSIA FLORESTA:O INDIANISMO NO CÂNONE E À MARGEM DO CÂNONE
Autores:Hugo Lenes Menezes (IFPI - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí)

Resumo

Em se tratando da área de nossa atuação (o campo das Letras), nos dias de hoje, marcados pela mundialização, a análise comparativa assume relevância entre as diversas formas de investigação literária por abarcar um amplo universo de pesquisa. Tal se deve ao fato de o comparatismo literário não só examinar a relação entre duas ou mais literaturas no que se refere à migração de temas, motivos, mitos, mentalidades, estruturação e fontes, mas também analisar autores e obras (essas em sua forma e substância) pertencentes a uma única literatura, a um mesmo sistema literário. Essa última possibilidade constitui a razão que nos levou a propor o presente trabalho de comparação entre três expoentes do nosso indianismo romântico: dois do cânone literário, Gonçalves Dias e José de Alencar, e um à margem do cânone, Nísia Floresta, através do que traçamos um paralelo entre eles, salientado suas proximidades ou convergências e seus distanciamentos ou divergências, em nível das manifestações estilísticas, dos elementos estruturais das obras de ficção (tema, personagem, ambiente...) e do universo semântico (mitologia, ideologia, simbologia...).