Oral (Tema Livre)
773-1 | As literaturas lobatiana e protestante: o caminho para a formação de um cidadão. | Autores: | Sílvia Cristina Cópia Carrilho Silva Martins (UPM - Universidade Presbiteriana Mackenzie) ; Rosana Maria Pires Barbato Schwartz (UPM - Universidade Presbiteriana MackenzieUPM - Universidade Presbiteriana Mackenzie) |
Resumo Este artigo problematiza a interferência das norte-americanas na educação brasileira e a importância da literatura no processo de ensino-aprendizagem. A literatura é um documento histórico, além de gerar saberes e conhecimentos. O autor Monteiro Lobato, como poucos escritores, fez disso seu ideal de vida. A escola no período de 1870 a 1930, no Brasil, promovia um distanciamento dos alunos em relação à realidade, o que diferenciava da educação norte-americana. As mulheres americanas, assim como alguns autores infantis, faziam questão de transmitir uma visão de mundo idealizada sob o pretexto de poupas as crianças das descobertas das mazelas sociais. Desse modo, essas professoras protestantes utilizavam da literatura infantil e da leitura silenciosa como método de educação. Assim, pretende-se mostrar por meio da análise de específicas obras lobatianas e da literatura protestante que, se bem trabalhadas, elas servem de recurso para a formação do cidadão, uma vez que ampliam seu conhecimento sobre a realidade de algumas questões fundamentais, tais como: a ética, o preconceito, a religiosidade, a valorização da criança e da mulher. |