Oral (Tema Livre)
895-1 | O dândi e o marginal: a exclusão do negro revelada em A alma encantadora das ruas do afrobrasileiro João do Rio | Autores: | Francílio Benício Santos de Moraes Trindade (IFMA - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tec. do Maranhão) |
Resumo O dândi e o marginal: a exclusão do negro revelada em A alma encantadora das ruas do afrobrasileiro João do Rio
Neste estudo, pretende-se analisar o excluído nas crônicas de A alma encantadora das ruas (1908), de João do Rio (Paulo Barreto). Para isso, há uma necessidade de perceber as tensões sócio-históricas no Rio de Janeiro em plena Belle Époque. A identidade cultural construída nesta Cosmópolis sob o olhar do flâneur é registrada através de uma relação entre o intelectual, dândi e o excluído, marginal, essas investigações torna-se a matéria-prima de suas crônicas reportagens. Para a realização dessa pesquisa estudou-se a obra de alguns autores como Brito Broca, Flora Sussekind, Orna Messer Levin, Raúl Antelo, Geremek, Raymundo Magalhães Junior, Stuart Hall, Frantz Fanon, Édouard Glissant, Henrique Cunha Jr., Clóvis Moura, Kabengele Munanga, Zilá Bernd, Alfredo Bosi, Pierre Bourdieu, Antonio Dimas, Antonio Candido, Massaud Moisés, Alfredo Bosi, Nicolau Sevcenko, Homi Bhabha, José Murilo de Carvalho, Ângela Prysthon, Mônica Velloso, Walter Benjamin, Renato Cordeiro Lopes, Oscar Wilde, Baudelaire, Lord Byron entre outros.
PALAVRAS-CHAVE: Dândi e Marginal, Belle Époque carioca, João do Rio, literatura afrobrasileira e afrodescendente, A alma encantadora das ruas
|